Em 2018 foram registrados 184.519 acidentes de trabalho no país, consideradas as notificações feitas até o dia 27 de abril. Entre os casos mais comuns estão os cortes, lacerações, fraturas, contusões, esmagamentos e amputações, resultando em 653 mortes, (Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho – MPT), os gastos estimados com benefícios relacionados aos acidentes de trabalho ultrapassaram R$ 1bi, somados auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente no primeiro trimestre de 2018. Nesse contexto o Abril Verde chega para garantir a proteção e o conhecimento necessários aos funcionários para que a segurança e a integridade física e mental das equipes de trabalho sejam preservadas, sendo de responsabilidade do empregador essa conscientização e prevenção. Em 1969, uma explosão de uma mina da cidade de Farmington, na Virginia nos EUA, acabou por matar 78 trabalhadores, caracterizando o episódio como um dos maiores e mais conhecido acidente trabalhista da humanidade, diante disto o mês de abril foi escolhido baseando-se no Dia Mundial em Memória as Vitimas de Acidentes de Trabalho, comemorado no dia 28, e para conscientizar a população, foi escolhida a cor verde, simbolizando a segurança trabalhista. Esse mês deve ser lembrado pela classe trabalhista e empresarial como um momento perfeito para melhorar a convivência e a segurança no ambiente de trabalho. Assim há necessidade de se implantar uma nova cultura para a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais garantindo a proteção e conhecimento necessários aos funcionários para que a segurança e integridade física e mental da equipe seja preservada.