No ano passado, 103 pessoas morreram por complicações da gripe em Mato Grosso do Sul, 95 só em Campo Grande. Em 2017, ainda estamos no outono e as estatísticas voltam a assustar, principalmente, pela chegada com força do vírus H3N2, mais um causador da influenza.
No Estado, em 5 meses são 309 notificações de pacientes sob suspeita de contagio pelos vírus H1N1 e H3N2. A doença já matou duas pessoas este ano, inclusive, um bebê. A criança havia tomado vacina em 2016 em Campo Grande, mas como a imunização não foi providenciada novamente este ano, ficou desprotegida. O caso reforça a necessidade de vacinação anualmente contra a gripe, por conta das variações do vírus.
A orientação é para que a vacina seja aplicada o mais rápido possível, porque demora entre 10 e 15 dias para surtir efeito e o inverno chega oficialmente no dia 21 junho.
Estar vacinado não significa ficar livre da gripe, mas sim protegido de formas mais graves que levam à internação e provocam morte. O risco é que a doença evolua para pneumonia viral ou bacteriana, ou para complicações respiratórias.
Na Prophilaxis, a vacina custa R$ 150,00, mas para os médicos e familiares ela vai custar R$ 79,00, no dia 2 de junho, onde haverá uma campanha de vacinação, na sede do Sindicato dos Médicos.
No ano passado, em todo Brasil, o conjunto dos vírus influenza atingiu 2.220 pacientes. Apenas o H1N1 matou 1.982 no País. Hoje, especialistas consideram a vacinação como o procedimento mais importante na redução do impacto da influenza.