Além disso a maternidade tem 40 obstetras, dos quais 15 são concursados e 25 trabalham sem carteira assinada. Os profissionais pedem também recomposição das equipes de enfermagem e segurança na unidade. Essa precarização também é alvo da greve, na medida em que os profissionais reivindicam contratação direta pela CLT, com carteira assinada e piso da Fenam.
Parceria com a população
Com o objetivo de esclarecer para a população sobre os motivos que levaram os médicos a suspenderam os atendimentos, o Sindimed elaborou, junto com os profissionais, uma carta detalhada – que está sendo distribuída diariamente em frente à unidade, relatando as principais dificuldades vividas dentro da maternidade pelos médicos, além daquelas enfrentadas pela própria população. Na carta, o Sindicato convida a todos para se unirem a este movimento, que é também pela duplicação de leitos, uma tentativa de acabar com a superlotação, oferecendo assim um serviço digno para as mulheres baianas. Faixas, chamadas em rádio e carro de som também estão sendo utilizados como mais um meio de informação.
O Sindimed enviou ofícios à Sesab, Ministério Público e demais órgãos com competência para mediar a resolução dos problemas enfrentados na Albert Sabin.
Confira a pauta completa de reivindicações, aqui.
Vamos à luta por uma saúde de qualidade!