Simpósio Médico-Jurídico de Biodireito e Saúde garante casa cheia

O simpósio realizado pela ESA (Escola Superior de Advocacia), em parceria com o SinMed-MS e a comissão de Biodireito da OAB, teve auditório lotado durante os dois dias de evento. Temas relevantes foram abordados e profissionais de alto gabarito, tanto da área médica quanto da área de direito fizeram grande diferença para o enriquecimento dos assuntos abordados.

Durante o discurso de abertura a organizadora do simpósio e presidente da comissão de Biodireito da OAB-MS (Ordem dos Advogados), Giovanna Trad Cavalcanti enfatizou: “tratamos dos substratos jurídicos e éticos referentes aos fenômenos mais conflituosos ocorridos na prática médica, a fim de que profissionais da saúde conheçam as regras que norteiam a sua atividade, para que se resguardem de eventuais processos judiciais e/ou éticos”. Ela lembrou ainda que a realidade da medicina não é a mesma de 20 anos atrás. “Aquele tempo tinha-se como mira exclusiva a cura do paciente. Hoje sua arte vai muito além do indivíduo, superando fronteiras, passando a participar de uma geografia ampla que inclui o exercício político desta profissão”.

Para o presidente do Sinmed-MS, Marco Antônio Leite, conhecer a abordagem jurídica em relação aos aspectos que tangem a medicina é fundamental para todos os profissionais. “As especialidades médicas têm suas peculiaridades, e é preciso estar atento a todos os detalhes que se referem a atendimento e procedimentos, pois qualquer falha pode se tornar um grande transtorno na vida do médico”, diz o presidente.

“Por vários fatores este simpósio é de grande valia para as duas classes que se encontram aqui presentes. Trocar experiências e expor opiniões faz com que cresçamos pessoal e profissionalmente, contribuindo assim para uma melhor compreensão sobre a forma de atuação entre as duas áreas, agregando valores que podem fazer grande diferença na vida de médicos e advogados. Mostrando assim, que estreitar relacionamento simboliza colocar em prática o compromisso com a verdade e a ética entre direito e medicina”, avalia Marco Leite.

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17/04