Apesar de apoiar a decisão do Governo, o dirigente da FENAM alerta que ainda há muito o quê ser feito nas relações reguladas pela ANS, como por exemplo, a posição contrária e ações enérgicas da Agência contra a interferência dos planos na conduta médica no que se refere às solicitações de procedimentos e exames.
"A medida veio em boa hora, mas as entidades médicas vão pressionar ainda mais a ANS no sentido de que também se posicione em relação ao que é negado pelas operadoras aos usuários. Hoje, existem grandes dificuldades para a concessão de autorizações de procedimentos que são solicitados pelos médicos, prejudicando a autonomia profissional e o paciente."
Outra questão defendida pela entidade é uma remuneração adequada aos profissionais que atendem planos de saúde. A média nacional dos honorários médicos pagos pelas operadoras é de R$ 45.